
tato
terça-feira, 26 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012

Viole meu corpo como quando violas as cordas
Que enforcam o pescoço de teu violão.
E a cada toque, gritarei a pestana da dor
Ou a nota do amor, se sentir
Teus dedos em meu braço marcado.
E se te sentir dedilhando-me sem dó.
Chorando as notas tristes do fogo invernal.
Toque-me inquietantemente.
Toque-me e ame o que sou.
Sua música, seu vício, seu tilintar pélpebro.
Ame -me porque sou o que é seu.
Toda sua. Em lágrima, suor e dor.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Enquanto a chuva bate em gotas grossas na janela,
Entonando uma canção gutural,
Vejo sua silhueta na penumbra da luminária
De luz rarefeita sobre a cortina.
Seu balé viril desenlaça-se sobre o vento
Como uma dança de acasalamento
Que me chama para contemplar o cântico do prazer.
Em notas de músicas tristes e dançantes.
Seus lábios sussurram meu nome
Num tom que não posso ouvir nitidamente
Só pequenos sopros que arrepiam.
E seus olhos vidram em meu colo
Como se nele pudesse ser encontrada
A chave de todo o conhecimento.
Uma tatuagem se move dos meus pés
Até a minha boca, sinuosa, excitante, e bela
Dançante como meus fios.
Sua mão procura em meu corpo o conforto do amor
Achando por fim, em meu seio esquerdo
O palpitar de sua segurança pueril. Um amor.
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