
Tentar falar e não conseguir..
Tentar mostrar algum sentido
E nada, absolutamente nada, sair..
Cospir os desvaneios do silêncio,
Como alguém vomita a cólera da traição.
Surrar com força a consciencia isana,
Pueril, confusa, dúbia..argêntea.
Acariciar as feridas para que elas se tornem dor novamente..
Abrir uma janela na glote, para respirar.
Olhar para as pálpebras cansadas
Dos talhes dourados
E descobrir a outra alma irmã.
E salvar suas agonias com gozo velado, sem suar.
Sem nem ao menos lacrimejar a força da descoberta.
Somente imprimindo no corpo a carta alfórrica
Dos pesadelos parentais...
Imprimindo a liberdade de pesar o quanto quiser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário