quinta-feira, 14 de junho de 2012

 

Tentar falar e não conseguir..

Tentar mostrar algum sentido

E nada, absolutamente nada, sair..

Cospir os desvaneios do silêncio,

Como alguém vomita a cólera da traição.

Surrar com força a consciencia isana,

Pueril, confusa, dúbia..argêntea.

Acariciar as feridas para que elas se tornem dor novamente..

Abrir uma janela na glote, para respirar.

Olhar para as pálpebras cansadas 

Dos talhes dourados

E descobrir a outra alma irmã.

E salvar suas agonias com gozo velado, sem suar.

Sem nem ao menos lacrimejar a força da descoberta. 

Somente imprimindo no corpo a carta alfórrica

Dos pesadelos parentais...

Imprimindo a liberdade de pesar o quanto quiser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário