quinta-feira, 21 de junho de 2012

 
Viole meu corpo como quando violas as cordas 
Que enforcam o pescoço de teu violão.
E a cada toque, gritarei a pestana da dor
Ou a nota do amor, se sentir 
Teus dedos em meu braço marcado.
E se te sentir dedilhando-me sem dó.
Chorando as notas tristes do fogo invernal.
Toque-me inquietantemente.
Toque-me e ame o que sou.
Sua música, seu vício, seu tilintar pélpebro.
Ame -me porque sou o que é seu.
Toda sua. Em lágrima, suor e dor.

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